Atividades físicas e intelectuais garantem cérebro saudável na terceira idade
Nunca houve tantas possibilidades para que a pessoa possa ter uma velhice mais saudável. Neurogeriatra do Hospital Federal da Lagoa, vinculado ao Ministério da Saúde, Tamara Checcacci, afirma que uma rotina de atividades físicas e intelectuais pode garantir o envelhecimento saudável.

Um cérebro que esteve em atividade constante durante a vida, certamente estará em melhores condições na velhice. “A pessoa que tem uma boa atividade mental quando jovem terá o que chamamos de reserva cognitiva. Quanto mais a gente estuda, mais temos uma poupança de atividade mental. Se a pessoa tem um aprendizado constante, o cérebro estará muito mais habilitado a se manter melhor por um tempo maior. O declínio neurológico começa aos 40 anos, mas com o hábito constante do aprendizado, algumas informações são perdidas, mas repostas por outras com facilidade”.

Na visão de Tamara Checcacci, os cuidados com o cérebro devem durar a vida toda. “O ideal seria que a pessoa tivesse a preocupação desde jovem, com o físico, o mental e uma alimentação saudável. Mas isso nem sempre foi possível. Algumas gerações não tiveram essa chance, essa informação que temos hoje. Outras pessoas não tiveram acesso ao ensino. Mesmo em idades avançadas há tempo para começar. Há hoje condições de melhorar, com atividade física dirigida, com oficinas de memória, estimulando a capacidade cognitiva. Sempre há tempo de melhorar a situação do paciente”, completa.

Fonte: veja o site na íntegra - Blog da Saúde.
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